quinta-feira, 4 de dezembro de 2008





freedom, just around the corner for you, but with truth so far off, what good would it do?

domingo, 23 de novembro de 2008

domingo, 9 de novembro de 2008

arise


nothing you can sing that can be sung
nothing you can say but you can learn how to play the game
no one you can save that can't be saved

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

para quem está longe


Uma lembrança das amigas que estão em várias partes do mundo. O verdadeiro amor que nunca acaba.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Quem precisa de ajuda?


A gente não precisa de ajuda, a gente precisa de livros e filmes que atrapalhem nossa vida, que desordene tudo. Para que no fim do processo, a gente possa se achar sozinho e depois, ter a chance de ser bagunçado novamente por alguém.
A gente precisa de muita perturbação e incômodo pra sempre começar tudo de novo.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

sábado, 4 de outubro de 2008

Chegando a hora



Ousadia:

Quando o coração diz pra coragem "vá" e a coragem vai mesmo.

Adriana Falcão

sábado, 27 de setembro de 2008

Baby



You must take a look at me...
You must try the new ice cream flavor...
Its time now to make up your mind...
Do me a favor...

domingo, 21 de setembro de 2008

sábado, 20 de setembro de 2008

Batalha


Guerra do Vinil é uma das melhores animações que eu vi nos últimos tempos. Dura quinze minutos, mas se fosse duas horas, passaria tão rápido quanto. A foto é de uma das maquetes usadas no filme. Muito perfeito...

http://www.guerradovinil.com.br

sábado, 13 de setembro de 2008

descobrindo sentimentos


Dandan veste a nova roupa velha que comprou no brexó. Sente-se bonita, como não se sentia há muito. Mal sabe ela que é bonita desde que nasceu.
Na sexta-feira comprou uma capa de chuva e uma sombrinha colorida para os dias de muita chuva. No fim de semana não aguentou e se vestiu toda prosa. Na trilha sonora da banda japonesa, relembrou a infância, época em que vestia as roupas da mãe. Tirou fotos para, no dia seguinte, acreditar em tudo que via. Brigadeiro, pipoca, pão de queijo, bolo de limão e vinho à noite. Dandan não bebe, mas queria comemorar o seu se achar bonita. Enfim, quando todos já estavam deitados pelos cantos, mortos pelo cansaço causado pela felicidade intensa e simples, Dandan ainda se olhava no espelho, finalmente enxergando as cores e belezas da sua alma. Um sentimento novo, tão forte, que não foi possível dormir aquela noite. Durante toda a madrugada, ficou pensando como seria se tivesse descoberto tudo isso antes.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Era uma vez uma Adele

- Titia, com quem você está falando no telefone?
- Marcelo
- Quem é Marcelo?
- Meu amigo
- Ahh
(de volta ao telefone)
- Eu sou seu amigo?
- Não? O que você é meu?
- Namorado?!?
- Ah, somos namorados? Então ta!!
E graças `a Adele, Laura ganhou um namorado!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Oh lately it's so quiet

So darlin' if your not here haunting me
Im wondering...

Whose house, are you haunting tonight?
Aw. Whose sheets you twist
Aw. Whose face you kiss
Whose house, are you haunting tonight?

(oh no) I dont think much about you anymore
You're not on every whisper, oh
(oh no) I dont think much about you
But if you're not lurking behind every curtain
Im wondering...

Whose house, are you haunting tonight?
Aw. Whose name you hiss
Aw. Whose clenching fists
Whose house, are you haunting tonight?

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

sábado, 30 de agosto de 2008

Divertimentos




O primeiro olhar para fora da janela pela manhã
O velho livro encontrado
Rostos entusiasmados
Neve, a mudança das estações
O jornal
O cachorro
A dialética
Tomar um banho, nadar
Música antiga
sapatos confortáveis
Compreender
música nova
Escrever, plantar
Viajar cantar ser amável

Bertolt Brecht

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

corrida


Hoje finalmente voltei a correr, apesar de não ter terminado meu repouso de 3 meses. Acho que o tênis novo me deu a energia inicial que faltava. Acho que vou voltar a dormir melhor e distribuir uns quilos por aí pra quem quiser. Acho que estou muito feliz. Acho que estou repetitiva.

Não pensava que sentiria tanta falta dessa coisa toda.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Dengue

Combate à dengue:
evite sorrir para o mosquito.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

domingo, 17 de agosto de 2008

Enquanto novembro não vem


Tenho delegado poderes à minha imaginação. Ela tem trabalhado em dobro, tentando toda a sorte de idéias e devaneios, afim de encurtar uma espera. O que se pode fazer nessa vida, que encurte uma espera e diminua a saudade de alguém que está muito distante? Pois nesse meio tempo, entre uma hora e outra que não estou trabalhando, desenvolvi uma gama considerável de atividades recreativas com o único propósito de FAZER O TEMPO PASSAR PELO AMOR DE DEUS… até que chegue novembro. Desde então passei a

Ler os livros que comprei e que nunca li
Fumar
Fazer lista de músicas para festas alheias
Ir a debates com escritores que nunca ouvi falar
Estudar iniciação à Astronomia
Praticar Ioga quatro vezes por semana
Ler todo tipo de revista que aparece na frente
Acompanhar debates sobre economia
Dormir mais
Cantar as músicas em inglês
Ligar para pessoas que não vejo há muito
Procurar passagens de navio na internet, para lugares que nunca irei
Saber tudo sobre Paris Hilton
Cozinhar algumas coisas (mas olhem, vejam só)
Aprender sobre o nome das plantas
Ver muitos filmes
Nunca perder um só jogo de judô das olimpíadas

Tudo isso para acalmar a tempestade, esfriar o fogo, tirar a febre, descer do carro alegórico, diminuir o volume do samba, respirar fundo e alcançar, não sei como, uma sabedoria de um monge tibetano para uma eterna paciência.

Tô precisando mesmo é de um resfriamento, não de um balde d’agua, mas um ar-condicionado, de um sorvete de nata, de um lugar comum, de um chavão sobre paz.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

David quem?

Depois de algum tempo na fila segue a conversa

- I’m very pleased to meet you! Thank you to come here! Im quite happy!

Ele sorri um sorrizo doce e gentil, que nada me lembra aquelas imagens sombrias que eu vi no cinema. Estende a mão para mim, mas com meu extremo nervosismo, meu cérebro esquece que deveria registrar o momento. Eu já estava em transe e não sabia. Aperto sua mão, com os olhos fixos nos olhos dele. Por um segundo não existe filmagem, fotógrafos, curiosos, seguranças e uma fila de fãs aguardando sua vez de ver o rei nu. Está bem ali na minha frente a chave para todas as respostas, que há anos, debatemos com os amigos, lemos, procuramos e nos contentamos com achismos. O segredo da caixa azul, da orelha perdida na grama, da morte de Laura, dos anões. Está tudo ali, me estendendo a mão como o mais gentil dos seres humanos. Ele me entrega os livros autografados e eu, depois de me transportar para um paralelo imaginário, me dou conta de onde estou, portanto, não posso fazer todas as perguntas que desejo. Fica para a próxima, né? Quem sabe a gente não senta em um café e experimenta um dia inteiro de revelações, seria um outro filme, um outro sonho. Volto para a Terra e enfim, me resta algum tempo antes que eu seja expulsa pelos vários seguranças. Tento algo inteligente, mas meu cérebro não quer funcionar. A pedido do Bruno eu pergunto

- What about tomorrow? What you`re gonna talk about?

Ele me responde cinicamente

- Its up to you, darling

Como assim?? Eu tenho tanta coisa para perguntar e ele me dá todo o leque de opções do mundo, do universo, é só esperar o dia seguinte chegar. Será? Ainda em choque escuto os homens esbravejarem, porque, afinal estou atrapalhando a fila, travando o mundo, parada ali, tentando acreditar naquilo tudo, enquanto continuava querendo alguma pergunta muito inteligente. Time is over, move on, get out. Vai encher o saco da sua vovozinha, se manca.
Com os livros em mãos dou uns passos à frente, paro para ver o autógrafo e vejo que meu nome e do Marcelo não estão lá. Só um rabisco para não atrasar muito o andamento da fila. Uma garota percebe a minha cara de nem sei o que e me diz

- Ah, tudo bem, pelo menos ele ainda apertou a sua mão!

Saí com as pernas bambas, sem condição de pegar o carro. Nada que uma Coca e um cigarro não resolva. Nada tão Americano. Nada tão onírico. E as conclusões ficam para amanhã.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008